sábado, 18 de setembro de 2010

Pra quê a vida se a morte é a nossa única certeza? Morrer, ir a um paraíso, ou não. Se quiseres, podes ir-se, mas garanto que sua saudade será inevitável não sentir. A alegria que provocaste aqui comigo, aos poucos se tornará lágrimas, que você construiu dentro de mim e que por você cairá. Peço-te que nunca me abandone, precisarei da tua paz, daquela que só você tem. Não garanto que poderei rir outra vez, pois as melhores piadas eram tuas. Podes ir-se, voa como uma ave, por que jamais voarei outra vez sem você, segurando em tuas mãos. Essa dor provocada por você irá aumentar a cada dia que passar e perceber que jamais terei você de volta, morrerei aos poucos assim como você, e essa dor me levará onde estás e só assim, matar essa saudade que acabou me matando, meu amor de outra vida.

Gabriella Borges

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