quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sou a poesia, a música sem letra que canta, os versos mais tortos em uma linha, os traços mal feitos de um desenho. Sou um pássaro sem liberdade pra voar e cantar. Sou a chuva presa dentro das núvens. Aos poucos me descubro, e ao mesmo tempo, consigo me perder. Sou um livro que possuí eternas páginas.

Gabriella Borges

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